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Em reunião por teleconferência realizada na passada quarta-feira, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) tomou duas medidas de fundo para fazer face à crise decorrente da paragem competitiva no âmbito do Estado de Emergência decretado devido à pandemia COVID-19: dar por concluídas, sem vencedores, todas as suas competições seniores não-profissionais que se encontram nesta data suspensas, não sendo atribuídos títulos nem aplicado o regime de subidas e descidas; e criar um fundo de apoio de 4,7 M€, tendo as associações distritais e regionais e os clubes das competições não profissionais como destinatários.

Se, na primeira medida, a FPF compromete-se a analisar e comunicar com a maior brevidade possível de que forma serão indicados os dois clubes que acedem à II Liga de futebol, bem como os representantes de Portugal na Liga dos Campeões de futebol feminino e de futsal masculino, a segunda, abrangida pela monitorização em permanência da situação dos jogadores que competem nas provas nacionais não-profissionais seniores e dos treinadores que exercem atividade nestas competições a par do Sindicato dos Jogadores e da Associação Nacional dos Treinadores de Futebol, suscitou a intervenção dos seus principais responsáveis.

Importa referir que este fundo chega a clubes de seis competições: Campeonato de Portugal (cerca de 28 mil euros por clube); Liga BPI (sensivelmente a mesma importância); II Divisão Feminina (cerca de seis mil euros por clube); Liga Placard (cerca de 19 mil euros por clube); II Divisão Futsal masculino (cerca de cinco mil euros por clube); Campeonato feminino futsal (cerca de 19 mil euros por clube). Os clubes têm de solicitar ajuda e as candidaturas estão abertas até 30 de abril, mediante comprovativo de contas em dia ao mês de fevereiro. A FPF pretende efetuar o pagamento em duas tranches, a vencer em maio e junho.